Domingo, 16 de Maio de 2010
Sexo sem Duvidas nem Tabus

Tentámos esclarecer algumas das principais dúvidas, que muitas vezes não se fazem por vergonha e ensina-nos, com naturalidade, todos os ingredientes necessários para viver, em pleno, a nossa sexualidade.

Desejar incluir uma terceira pessoa nas relações sexuais de um casal significa que o interesse entre os seus membros se perdeu?

Não, a decisão de incluir uma terceira pessoa na relação sexual pode ser motivada pela necessidade de novas experiências, fazendo vir à luz um desejo reprimido ou simplesmente devido ao desejo de alcançar níveis de prazer desconhecidos. Esta decisão deveria obedecer a um desejo compartilhado pelos membros do casal. 

A rotina nas relações pode produzir alguma disfunção sexual?
o aborrecimento ou a reiteração de comportamentos sexuais podem precipitar o casal para uma ausência mútua de desejo sexual. Na mulher este manifesta-se como uma apatia antes das relações, enquanto que no homem esta se denomina desejo sexual inibido. 

Uma mulher que mantenha uma boa relação sexual com o seu marido e se imagine a fazer amor com uma mulher é lésbica?
Não necessariamente. As fantasias sexuais são tão atrevidas quanto a imaginação e por vezes a busca do prazer inconsciente não determina nem questiona uma conduta sexual permanente. 

O uso frequente de vibradores, pode causar algum problema nas relações sexuais?
Se o vibrador se emprega como complemento durante as relações, isso não supõe problema algum. Se no entanto for utilizado para se masturbar e substituir a relação sexual, o acostumar-se ao seu formato, textura e intensidade pode implicar alguma dificuldade em posteriormente se conseguir alcançar os níveis de prazer desejados durante um coito real. 

É muito difícil alcançar orgasmos simultâneos durante o coito?
Para um casal que faz amor, conseguir alcançar o goro simultâneo é um objectivo ideal muito difícil de alcançar. E tão pouco é absolutamente frustrante caso não se consiga. E necessário que o casal cultive uma harmonia natural e conheça as preferências sexuais do outro e os ritmos de excitação. Geralmente é o homem quem se contém até que a mulher alcance o orgasmo Ele liberta-se então e acelera a explosão da ejaculação. A coincidência é indubitavelmente possível, mas não é determinante para que a relação sexual seja satisfatória. Pelo contrário, é importante que este método seja utilizado para que os amantes consigam alcançar o clímax, ainda que não simultaneamente. 

Um pénis de grandes dimensões implica necessariamente um coito doloroso?

Os músculos da vagina possuem uma grande elasticidade. É bom recordar que, em princípio, esse órgão deve permitir a passagem da cabeça de um bebé, de modo que, por maior que seja o pénis, a vagina pode acolhê-lo. Sem dúvida, é preciso que a vulva esteja muito bem lubrificada e que a penetração se realize pausadamente, para dar tempo à adaptação dos músculos. Nestas condições, o coito não costuma ser doloroso mesmo quando forçado. Mesmo assim, convém recordar, existem «medidas» genitais que, quando coincidem, tornam a penetração mais agradável. 

A mastrubação frequente traz algum prejuízo à saúde?
De todo. Não existe nenhuma comprovação científica que relacione alguma disfunção sexual ou algum problema físico com a masturbação. Pelo contrário, a libertação da tensão sexual ajuda a manter a harmonia corpo-mente. Além disso, a masturbação permite o melhor conhecimento do próprio corpo e o uso de um reportório de fantasias que será favorável em futuras relações com outras pessoas. 

A sexualidade de lésbicas e homossexuais é diferente da conduta tipo dos hetero sexuais?
As relações entre lésbicas desenvolvem-se geralmente com menos pressa e mais calma que a dos heterossexuais e são mais ricas em variedades de jogos. A estimulação manual e oral é completa; todo o corpo se torna uma zona erógena, antes de passar à excitação directa bucogenital, à masturbação ou ao esfregar das vulvas. 
Os homossexuais identificam-se com este mesmo princípio. Quando os pares são estáveis a actividade sexual é inicialmente mais ponderada e calma no início e durante a fase de excitação seguinte, antes do orgasmo. Ainda que estas considerações estatísticas percam eficácia perante a variedade de relações possíveis e as características particulares de cada indivíduo.



publicado por adm às 23:07
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Quarta-feira, 28 de Abril de 2010
Herpes genital "doença sexualmente transmissível"

O herpes genital é uma doença de transmissão sexual da zona genital (a pele que rodeia o recto ou as áreas adjacentes), causada pelo vírus do herpes simples.

Existem dois tipos de vírus do herpes simples, chamados VHS-1 e VHS-2. O VHS-2 costuma transmitir-se por via sexual, enquanto o VHS-1 em geral infecta a boca. Ambos os tipos podem infectar os órgãos genitais e a pele que rodeia o recto ou as mãos (especialmente os leitos das unhas) e podem ser transmitidos a outras partes do corpo (como a superfície dos olhos). As úlceras herpéticas não se infectam habitualmente com bactérias, mas algumas pessoas com herpes têm também dentro das úlceras outros microrganismos transmitidos por via sexual, como por exemplo os agentes da sífilis ou da úlcera mole.

Sintomas

Os sintomas do primeiro surto (primário) iniciam-se de 4 a 7 dias depois da infecção. Costumam ser prurido, formigueiro e dores. Depois aparece uma pequena placa avermelhada, seguida de um grupo de bolhas pequenas e dolorosas. Estas rompem-se e fundem-se para formar úlceras circulares, que em geral são dolorosas e se cobrem de crostas em poucos dias. O afectado pode ter dificuldade em urinar e, em certos casos, sente dor ao andar. As úlceras saram em aproximadamente 10 dias, mas podem deixar cicatrizes. Os gânglios linfáticos da virilha costumam aumentar levemente de tamanho e apresentam sensibilidade ao tacto. O primeiro surto é mais doloroso, prolongado e generalizado do que os seguintes, podendo causar febre e mal-estar.

Nos homens, as vesículas e as úlceras podem aparecer em qualquer parte do pénis, incluindo o prepúcio se não houve circuncisão. Nas mulheres, aparece na vulva, dentro e fora da vagina e no colo. Quem tem relações sexuais anais pode apresentar as referidas lesões à volta do ânus e no recto.

Nos imunodeficientes, como os infectados com o vírus da imunodeficiência humana (VIH), as úlceras do herpes podem ser graves, propagar-se a outras áreas do corpo, persistir durante semanas ou mais e, em raras ocasiões, tornar-se resistentes ao tratamento com aciclovir.

As lesões tendem a reaparecer nas mesmas zonas e em outras adjacentes, porque o vírus persiste nos nervos pélvicos próximos e reactiva-se para reinfectar a pele. O VHS-2 reactiva-se melhor nos nervos pélvicos. O VHS-1 reactiva-se melhor nos nervos faciais, onde provoca o herpes labial. De qualquer forma, qualquer dos dois vírus pode causar doença em ambas as áreas. Uma infecção anterior com um destes vírus concede uma imunidade parcial para o outro, fazendo com que os sintomas do segundo sejam mais ligeiros.

Diagnóstico

O médico suspeita da presença de herpes baseando-se nos sintomas do doente. É possível estabelecer um diagnóstico de imediato examinando amostras das úlceras ao microscópio. Para confirmação, enviam-se amostras das mesmas para sua cultura em laboratórios especiais. Os resultados estão disponíveis num prazo de 48 horas. As análises de sangue podem mostrar uma evidência de infecções passadas ou então sugerir que existe uma recente, se se confirmar que os anticorpos estão a aumentar.

Tratamento

Nenhum tratamento cura o herpes genital, mas pode reduzir a duração de um surto. O número destes surtos pode reduzir-se aplicando uma terapia contínua com doses baixas de medicamentos antivirais. O tratamento é mais eficaz se se iniciar rapidamente, em regra dois dias depois do aparecimento dos sintomas. O aciclovir ou os fármacos antivirais relacionados podem ser administrados por via oral, ou então em forma de creme directamente sobre as lesões. Os antivirais reduzem a propagação do vírus vivo a partir das lesões, diminuindo desta forma o risco de contágio. Também podem reduzir a gravidade dos sintomas durante o surto inicial. Contudo, mesmo o tratamento precoce do primeiro ataque não evita as recorrências.

Os doentes com história de herpes podem contagiar os seus parceiros sexuais, sobretudo porque podem não se dar conta de que estão a passar por outro surto.



Complicações do herpes genital

Cerca de 3 a 12 dias depois do primeiro aparecimento das vesículas (ou bolhas) na área genital, o vírus do herpes pode espalhar-se a outras partes do corpo. Contudo, as complicações graves são raras. A membrana que cobre o cérebro (meninges) pode ficar infectada, o que causa vómitos, dor de cabeça e rigidez da nuca. A espinhal medula pode ser infectada e isso provoca debilidade nas pernas. Os nervos da zona pélvica também poder ser afectados, o que causa dor temporária, obstipação, incapacidade de urinar e, nos homens, impotência. Apesar de ser raro, o vírus pode propagar-se através da corrente sanguínea à pele, às articulações, ao fígado e aos pulmões, particularmente nos
recém-nascidos ou nas pessoas com um sistema imunitário deficiente.
A mais frequente das complicações do herpes genital é o reaparecimento das vesículas, que em regra ficam confinadas a um lado do corpo e são menos intensas do que no surto inicial. A pessoa pode sentir mal-estar e comichão, formigueiro ou dor na zona afectada antes de cada acesso. O risco de recidiva na zona genital é maior com o VHS-2 do que com o VHS-1. No entanto, o índice de recidiva varia grandemente. Em algumas pessoas os surtos repetem-se com frequência durante muitos anos. As bolhas podem recorrer e ultrapassar a zona genital até chegar às nádegas, à virilha ou às coxas



publicado por adm às 00:04
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Quinta-feira, 15 de Abril de 2010
Sexo sem preservativo pode melhorar saúde mental

Um artigo a ser publicado na mais recente edição do «Archives of Sexual Behavior» revela que a frequência de relações sexuais heterossexuais sem preservativo está associada a uma melhor saúde mental.

De acordo com a mesma fonte, o artigo vai causar polémica nos grupos que tentam combater a propagação de doenças sexualmente transmissíveis (DST) nos jovens. Porém, Stuart Brody, um dos autores do estudo, discorda desta questão ao considerar que não é o sexo desprotegido que propaga o vírus HIV, mas sim o sexo anal praticado com desconhecidos que podem estar infectados.

O estudo é da autoria dos investigadores Rui Miguel Costa e Stuart Brody, da Universidade do Oeste da Escócia. Os autores fizeram um inquérito, sob anonimato, a 111 homens portugueses e a 99 mulheres que responderam a questões sobre a sua vida sexual. Os resultados sugeriram que o «sexo é bom para prevenir a depressão, tendências suicidas e imaturidade emocional, mas que um preservativo evita esses benefícios», explica o «Independent».

Os resultados são os mesmos para os casais com relacionamentos estáveis ou para heterossexuais que têm relações sexuais esporadicamente. «As explicações possíveis para a interferência dos preservativos nos benefícios para a saúde do sexo vaginal incluem a bloqueio de agentes anti-depressivos e imunológicos no sémen e nas secreções vaginais e a redução da satisfação e intimidade sexual.

Os autores basearam-se em vários outros estudos para sustentar a tese controversa.



publicado por adm às 23:58
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