O que é o corrimento vaginal?
"Corrimento vaginal é a saída de uma secreção que vem da vagina. O corrimento vaginal normal é em pequena quantidade, com um aspecto claro ou translúcido, fluido e sem cheiro intenso. A quantidade de secreção vaginal normal varia durante o ciclo menstrual (na altura da ovulação o corrimento é mais viscoso e em maior quantidade), durante o exercício físico e o período de excitação sexual que antecede as relações sexuais."
O que é que caracteriza o corrimento vaginal anormal?
"O corrimento vaginal torna-se anormal quando há um desequilíbrio entre os diferentes microorganismos que habitualmente se encontram na vagina (bactérias e fungos) causando uma inflamação da vagina (vaginite).
Quando a vagina está inflamada o aspecto do corrimento altera-se, tornando-se mais abundante, com cor branca ou amarelo-esverdeada e com um odor intenso e incómodo. O corrimento anormal geralmente aparece associado a sintomas locais como comichão, ardor ao urinar e dor durante as relações sexuais."
A vaginite é uma doença frequente?
Sim. A vaginite é a doença ginecológica mais frequentemente diagnosticada, atingindo cerca de 1/3 das mulheres pelo menos uma vez na vida.
O que é que pode causar alteração do corrimento vaginal?
"A maioria das vezes a alteração do corrimento vaginal é causada por uma inflamação da vagina (vaginite), embora esta também possa ocorrer sem sintomas. Com menor frequência a alteração do corrimento vaginal resulta de uma inflamação do colo do útero (cervicite).
As causas mais frequentes de vaginite com alteração do corrimento vaginal são a vaginose bacteriana, a candidíase e a trichomoníase. Quando o corrimento alterado provém de uma infecção do colo do útero as causas mais prováveis são a gonorreia e a infecção por clamydia."
O aspecto do corrimento vaginal pode sugerir qual o agente causal mais provável? "Nalguns casos sim. O aspecto do corrimento vaginal nas infecções mais frequentes é o seguinte:
1. Vaginose bacteriana
É uma infecção vaginal que resulta de um desequilíbrio entre os microorganismos que existem habitualmente na vagina com alteração da sua acidez e proliferação das bactérias nocivas. Na vaginose o corrimento é fino, de cor branco sujo e com um cheiro característico a peixe que aumenta de intensidade após as relações sexuais.
2. Candidíase vaginal
É uma infecção causada por fungos que não resulta de transmissão sexual mas de alterações do meio vaginal que podem estar associadas ao uso da pílula, diafragma, dispositivo intra-uterino, à diabetes, à gravidez e à ingestão recente de antibióticos .
O corrimento típico na candidíase é espesso, de cor branca (aspecto de queijo fresco), sem cheiro particular e acompanha-se de inflamação das paredes da vagina que ficam avermelhadas . A mulher queixa-se de comichão e ardor quando urina.
3. Trichomoníase
É uma infecção causada por um parasita, o trichomonas vaginalis, que se transmite por contacto sexual.
O corrimento na trichomoníase é abundante, de cor amarela esverdeada, com cheiro fétido e causa comichão intensa na vagina e ardor ao urinar. Em algumas mulheres a infecção pode ser assintomática.
4. Gonorreia e infecção por clamydia
O gonococcus e a clamydia são bactérias que se transmitem por via sexual e que podem causar corrimento vaginal por inflamação da vagina e habitualmente do colo do útero. Para verificar se o corrimento provém do colo do útero é necessário fazer uma observação ginecológica. Nestas infecções o corrimento costuma ser purulento (com aspecto de pús), amarelado e, por vezes, ensanguentado."
Há factores que predispõe à alteração do corrimento vaginal?
"Há. O meio vaginal normal tem uma acidez própria que ajuda a manter o equilíbrio entre os diferentes microrganismos que colonizam habitualmente a vagina. A alteração deste equilíbrio ou a entrada de microrganismos estranhos por contágio sexual leva à inflamação da vagina com alteração das suas secreções normais.
Os factores que podem alterar o equilíbrio da flora vaginal são:
1. uso de antibióticos
2. anticoncepcionais orais (pílula)
3. relações sexuais
4. irrigações vaginais e abuso de desinfectantes nos genitais
5. stress
6. alterações hormonais do ciclo menstrual, da gravidez e da menopausa
7. má higiene local
8. uso de roupa apertada ou de roupa interior de nylon, que favorece as condições de humidade propícias ao desenvolvimento de fungos
9. comportamentos sexuais de risco"
Como se faz o diagnóstico das causas de um corrimento vaginal alterado?
"Para diagnosticar a causa de um corrimento vaginal alterado é necessário conhecer os sintomas presentes, a sua duração, as características do corrimento, a história ginecológica, o uso de contraceptivos, etc. Após a colheita da história a observação ginecológica permite verificar a origem do corrimento, o aspecto do mesmo, e se há alterções da vagina e do colo do útero.
Para confirmar o diagnóstico o médico pode solicitar um exame laboratorial do corrimento (exsudado vaginal), uma colpocitologia (exame das células do colo do útero) ou análises de sangue (exames serológicos) que servem para confirmar infecções difíceis de identificar no exsudado vaginal."
Como se tratam as alterações do corrimento vaginal?
"O tratamento escolhido depende da causa dessa alteração.
Consoante a infecção identificada podem ser utilizados antibióticos, anti fúngicos ou antiparasitários, que podem ser administrados por via oral (comprimidos tomados pela boca) ou através de aplicações locais na vagina (cremes, óvulos ou comprimidos vaginais).
Nas doenças de transmissão sexual, como a trichomoníase, a infecção por clamydia e a gonorreia, é importante tratar o parceiro sexual e pesquisar a existência de outras doenças sexualmente transmissíveis associadas, como a sífilis e a infecção pelo HIV."
É possível prevenir as alterações do corrimento vaginal?
"Nem sempre é possível prevenir as alterações do corrimento vaginal pois por vezes estão associadas a factores que não podem ser evitados, como o uso de antibióticos em determinadas situações, as alterações hormonais do ciclo menstrual ou da gravidez, etc.
No entanto, há algumas medidas que podem ser úteis na prevenção das inflamações da vagina e do colo do útero, mantendo as condições de normalidade das secreções vaginais:
1. uso de preservativo para evitar as doenças sexualmente transmissíveis
2. reduzir a ingestão de produtos açucarados para prevenção da diabetes ou para manter os níveis de glicémia controlados nas doentes diabéticas
3. não fazer irrigações vaginais e não abusar de produtos de higiene feminina que alteram o equilíbrio da flora vaginal
4. usar roupa interior de algodão e evitar o uso de roupa apertada (por ex. Jeans) que mantêm condições de humidade e calor favoráveis à proliferação de fungos
5. manter uma higiene adequada dos genitais e utlizar o papel higiénico de frente para trás quando se limpa a região anal após a defecação (para não contaminar a vagina com microrganismos existentes nas fezes)
6. não abusar do uso de tampões, evitando sempre a sua premanência prolongada na vagina , pelo risco de desenvolvimento de infecções."
Autora: Dra Ana Ferrão
Muitas mulheres estão se tornando reféns de um mito perigoso: a crença de que conquistar um corpo perfeito é o único caminho para seduzir o sexo oposto e obter prazer. Cada vez mais mulheres recorrem aos consultórios de especialistas com problemas sexuais relacionados à incapacidade de viver em paz com sua aparência física.
Na cama, não param de se preocupar com a celulite no bumbum, os quilinhos a mais na cintura e na barriga, os seios que não estão tão firmes como aos 18 anos - ou, quem sabe, poderiam ser aumentados com silicone. A paranóia de encaixar em padrão de beleza faz com que enxerguem apenas imperfeições e, com isso, acabem inibidas e desistimuladas a um contato intimo com o parceiro.
Auto-sabotagem
Algumas mulheres ficam tão preocupadas com um probleminha aqui, outro ali, que não relaxam nem se soltam na cama e chegam até a evitar sexo. As vezes elas se perguntam: “Como posso ficar nua na frente dele com este corpo?” A saida parece ser deixar para outro dia.
Pensar dessa maneira é, no minimo, uma auto-sabotagem. É dificil manter uma relação prazerosa e atingir o orgasmo se você desvia sua atenção para cada defeito que julga ter. Se você acha que só será desejada quando pesar 48 quilos, não vai se satisfazer no sexo enquanto estiver com 58. É como se só se considerasse no direito de sentir prazer depois de se encaixar no modelo de perfeição que escolheu para si.
O que realmente importa
Sem duvida, a beleza fisica é um forte atrativo sexual. Mas a partir do momento em que o jogo erótico se inicia aquela terrivel celulite ou flacidez não terá o poder de fazer com que ele deixe de deseja-la. Quem se preocupa com detalhes desse tipo é exclusivamente a mulher. “A gente fica tão ligado nas sensações, naquele clima todo, que nem vê nada. Só sente.” diz um homen apaxonado por mulheres desencucadas.
Em vez de gastar energias nos preocupando com que o outro acha da nossa aparência na hora da relação sexual, deveriamos nos concentrar no clima de sedução. Por exemplo, procurando descobrir um jeito de tocá-lo e acariciá-lo que seja cada vez mais estimulante e prazeroso “A mulher não pode se esquecer das outras potencialidades que possui”.
Perdendo a sensibilidade
Se você não consegue desvincular o prazer do ideal de beleza que estipulou para si mesma e decidir partir mesmo para mudanças, é preciso refletir bem antes de esculpir o dos sonhos custe o que custar. Colocar silicone nos seios, se exercitar à exaustão para manter o bumbum e o abdome firmes e as pernas bem torneadas ou fazer diet com auxilio de medicamentos pode acarretar não só ganhos estéticos mas também perdas na parte sexual.
Segundo o cirurgião plastico Pulo Renato de Paula, a cirurgia de mama pode provocar o rompimento de vários nervos e, em consequência, comprometer ou eliminar a sensibilidade da área. Há casos em que a insensibilidade é temporária, durando de três a seis meses. Mas há outros em que se revela irreversivel.
Fazer regime à custa de inibidores de apetite também pode acarretar danos à vida sexual, um dos efeitos colaterais desses medicamentos é o bloqueio da libido. Cerca de 10% dos pacientes apresentam baixa de desejo durante o tratamento. Não se sabe ao certo o porquê, mas os estudiosos apontam duas possiveis causas: ao agir no sistema nervoso central, os inibidores interfeririam na resposta do corpo aos estimulos táteis; ao desequilibrar os niveis de hormônio do organismo, ocorreria uma alteração no apetite sexual. “Drogas como essas não combinam com sexo. Elas deixam a pessoa em um estado de agitação capaz de dificultar a concentração e o relaxamento, fundamentais para uma relação sexual satisfatória”.
O exagero de atividades fisicas também surte um resultado negativo. Exercicios frequentes fazem bem, sim, à nossa saúde, aparência e auto-estima. Trazem até um beneficio extra: liberam no organismo uma sensação de euforia e favorecem o contato sexual. No entanto, extrapolar na dose atrapalha. ”Sexo é energia. Gasta-la toda antes de ir para a cama provoca a perda do pique e até o bloqueio de orgasmo”.
Bom senso é o segredo
Pesar perdas e ganhos, e, acima de tudo, usar o bom senso, é o segredo para que a gente não se torne a vilã do proprio prazer. É preciso se pergunatr . “Estou buscando uma perfeição desnecessária?” “Qual o real impacto dessas mudanças na minha vida?” “Que preço estou disposta a pagar para atingir o corpo dos meus sonhos?” “Será que esse corpo vai resolver todos os meus problemas na cama?”
Essa ultima questão em geral tem uma unica resposta: a aparência fisica, por si só, não consegue proporcionar o prazer desejado. É claro que um bumbum empinado e durinho estimul os homens, assim como um corpo masculino musculoso tem o poder de atiçar nossa libido. Porém, olhar só não basta para que o sexo seja realmente prazeroso.
Para aumentar o prazer…
Se concentrar na infinidade de sensações deliciosas que o corpo nos oferece é bem mais interessante do que se martirizar com um julgamento rigoso com relação a aparência. Uma terapeuta sexual faz algumas sugestões:
* Experimentem fazer sexo sem que vocês fiquem completamente nus - pode ser extremamente excitante. escolham roupas que facilitem as caricias - um vestido por exemplo. “isso estimula a fantasia. Sua e do parceiro”.
* Cubra o abajur co um tecido fino e transparente de sua cor preferida. Essa meia-luz traz um clima aconchegante ao ambiente e deixa o casal bem mais à vontade.
* Propor um jogo erótico relaxa e favorece a intimidade entre vocês. Comecem a noite em uma banheira com bastante espuma. Façam massagem um no outro: primeiro nos ombros, depois nas costas, nos braços… até nos pés. Usem sempre um pouco de espuma nas mãos. Isso excita e deixa claro que as caricias feitas de um jeito especial são muito prazerosas. E não dependem de um corpo perfeito.
Quem não gosta de roupa íntima de qualidade, cheia de detalhes, charme, beleza e perfeitas para o jogo de sedução. Os homens diferem quanto às preferências na hora H, mas de uma coisa, todo mundo pode ter certeza: a roupa íntima não somente faz com que a mulher se sinta poderosa sexualmente como é perfeita para matar de amor e desejo o mais introvertido dos parceiros. E pode ter certeza que não existe homem que não goste de lingeries e roupas íntimas sensuais.
Transparências, fendas, peças justas, camisas e jeans apertadíssimos… qualquer peça pode ser um elemento de sedução.
Pode ser um conjunto sensual formado por calcinha e cinta-liga em renda branca ou então uma simples calcinha com laterais finas e reguláveis. Tem também os sutiãs de microfibra, com ou sem bojo, mas de preferência com abertura no decote. E a calcinha? Hmmmm… A calcinha pode ter um corte ousado, seja fio dental ou mais recatada.
Então o indicado é usar e abusar de todos modelitos. Depois, você verá se ele cairá ou não aos seus pés. É tudo um jogo de elegância e sedução.
Tal como no homem, a resposta sexual feminina caracteriza-se por três fases:
*excitação;
*clímax ou orgasmo, e
*resolução ou regresso ao ponto inicial.
Fase de excitação
Na mulher, o entumescimento ligeiro dos lábios exteriores da vagina e o aumento da lubrificação dentro desta ocorrem na fase inicial, tal como a erecção no homem.
À medida que a estimulação sexual aumenta, aumenta também a excitação e surgem outras respostas físicas, tais como:
*respiração ofegante, coração acelerado, erecção dos mamilos.
Quando a excitação aumenta, a parte mais funda da vagina “expande-se em forma de balão” pelo que só a parte exterior se encontra em contacto directo com o pénis durante as relações sexuais - um ponto importante para os homens que se preocupam com o facto de terem (eventualmente) um pénis pequeno.
Acabar a relação antes de atingir o orgasmo não é prejudicial. Esta situação só se torna desconfortável se se desvaloriza ou desconhece que numa relação nem sempre se atinge o mesmo nível de prazer, essa situação é perfeitamente normal.
Fase de clímax
Nesta fase, a mulher pode ou não atingir o orgasmo ou clímax.
Não ejacula como o homem, mas tal como ele sente um aumento de tensão sexual e uma descarga libidinal; Dura aproximadamente 5-15-segundos.
Existem normalmente contracções das paredes vaginais e dos músculos pélvicos , situação essa de que a mulher pode ou não aperceber-se. A estimulação do clitóris pode ser fundamental para algumas mulheres atingirem o orgasmo. É importante que se reconheça que diferentes mulheres têm diferentes formas de atingirem o orgasmo.
Fase de resolução
*Na mulher, a sensação de entumescimento ou congestão pélvica e a sensação geral de excitação pode demorar mais tempo a desaparecer, especialmente se não atingiu o clímax.
*As mulheres não têm o seu potencial orgásmico limitado por um período refractário, como no homem, ou seja, se uma mulher for submetida a novas carícias, novos estímulos, ela poderá estar em condições físicas de ter novamente um orgasmo, ou seja, as mulheres são consideradas multi-orgásticas.
Toma nota:
*A lubrificação vaginal pode manter-se escondida dentro da vagina, especialmente quando a mulher está deitada. Ambos os parceiros podem pensar que ela não está a responder, quando de facto está. Lembra-te que a excitação no homem (erecção do pénis) é mais óbvia que na mulher.
*Na maioria das relações sexuais iniciais os orgasmos são raros para as mulheres, contudo ambos os parceiros podem ficar extremamente ansiosos em relação a esta questão. É fundamental que a mulher se sinta descontraída, confiante e liberta de pressões. Por outro lado, tende-se a desvalorizar o prazer diferente. Enquanto que a ansiedade na relação leva o homem a ejacular mais rapidamente, tem o efeito oposto na mulher.
*A angústia, a ansiedade, o cansaço, a tristeza, empobrecem e reduzem o desejo sexual, dificultando consequentemente o desenvolvimento das fases libidinais, inibindo a resposta sexual. Pelo contrário, a alegria, o bem-estar e os efeitos positivos em geral favorecem o interesse e o funcionamento sexual.
*De acordo com algumas teorias, existe um ponto no interior da cavidade vaginal que é extremamente sensível à pressão profunda, ou seja, é preciso uma pressão firme, só possível em determinadas posições na relação sexual para que se encontre este ponto. Fica situado na parede anterior da vagina e a cerca de 4cm da entrada. O tamanho e a localização exacta varia. O primeiro médico que o descreveu foi Grafenberg (1950) e por isso ficou conhecido como o Ponto G. Quando estimulado aumenta de tamanho e conduz ao orgasmo em muitas mulheres.
A Impotência tem sido o termo tradicionalmente usado para definir a incapacidade de obter e manter erecção satisfatória para o acto sexual. Disfunção eréctil é o termo médico actualmente mais indicado para definir tal situação. É importante reconhecer que a disfunção eréctil pode estar presente mesmo quando o desejo e o orgasmo (ejaculação) estejam presentes.
O que é a disfunção eréctil?
A disfunção eréctil é definida pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH), como “a incapacidade persistente de obter e manter uma ereção suficiente para uma função sexual satisfatória”.
Sem estímulo sexual o pénis deve permanecer flácido ou relaxado. O pénis começa a reagir quando o cérebro é recebe o alarme através de estímulos eróticos - cheiro, visão, som, toque ou memória. Quem controla esta reacção é a testosterona.
O cérebro controla uma série de reacções para os nervos, vasos e músculos, que culminam com a erecção. Os corpos cavernosos enchem-se de sangue e o pénis torna-se rígido. As veias internas são comprimidas para evitar a saída de sangue.
Qualquer falha nesta reacção em cadeia pode resultar numa disfunção erétil.
A falta de vontade (libido) para sexo, como a que ocorre no indivíduo hipoactivo, ainda não tem tratamento. Isto é, não existe um medicamento que deixe o indivíduo "louco" por sexo. Cada pessoa tem o seu próprio "apetite sexual".
Sintomas da Disfunção Eréctil
Baixa confiança do parceiro em manter erecção.
Ter frequentemente erecções com pouca rigidez do pénis de forma a conseguir a penetração ou dificuldade em manter a erecção após a penetração, e mantê-la até o final do acto sexual.
Sentir pouca satisfação com o seu desempenho nas relações sexuais.
Este é o momento de conversar e pedir ajuda...
Consultar um urologista e ver se há necessidade de um tratamento médico ou se pode ser ajudado com terapia sexual. Seja qual for a indicação para o caso do seu parceiro, é importante ter a noção que há possibilidade de resgatar uma boa qualidade de vida sexual.
Causas da Disfunção Eréctil
A disfunção eréctil pode ter origem em diversos factores, sejam eles físicos ou psicológicos. Muitas vezes é uma combinação de ambos. Causas da disfunção eréctil:
Causas Físicas
Cirurgia: Intervenções cirúrgicas do intestino grosso, do recto ou da próstata e tratamentos de radioterapia na área pélvica podem danificar os nervos e os vasos sanguíneos e causar problemas de disfunção eréctil.
Problemas Vasculares: A arteriosclerose, derrame cerebral, fumo, hipertensão, problemas cardíacos e colesterol elevado são factores que afectam a entrada e a saída do fluxo de sangue do pénis. As doença vasculares são geralmente a causa mais comum da disfunção eréctil.
Doenças Nervosas: Os problemas neurológicos incluem: lesão da medula espinhal, esclerose múltipla e degeneração dos nervos, derivados da diabetes ou do excesso de álcool.
Diabetes: A diabetes pode causar lesão dos nervos (neuropatia) e dos vasos sanguíneos (arteriosclerose) que levam o fluxo sanguíneo ao pénis. Dois em cada três homens com diabetes podem sofrer de disfunção eréctil.
Doenças Crónicas: Ao ser diagnosticada uma doença crónica, consulte o seu médico e pergunte-lhe se esse problema pode afectar a saúde sexual do seu parceiro.
Problemas Hormonais: Baixo nível de hormonas pode causar disfunção eréctil.
Efeitos Secundários dos Medicamentos: Existe uma vasta gama de medicamentos que podem originar problemas de disfunção eréctil. Se o seu parceiro estiver a ser medicado, e tiver problemas de erecção, pergunte ao seu médico sobre os possíveis efeitos secundários da medicação e quais as possíveis alternativas para solucionar o(s) problema(s). Um dos exemplos são os medicamentos contra a queda de cabelo e depressão.
Factores relacionados com o estilo de vida
Álcool: A utilização excessiva (ainda que seja uma cerveja por dia) de bebidas alcoólicas pode reduzir imediatamente a capacidade de manter uma erecção considerada satisfatória. A longo-prazo, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas pode causar desequilíbrios hormonais constantes.
Tabaco: O tabagismo pode levar à disfunção eréctil. Com base em publicações internacionais, o fumo é a principal causa de Disfunção Eréctil. Isso ocorre pela diminuição da pressão sanguínea na região peniana.
Tratamentos
O tratamento para disfunção eréctil é individualizado de acordo com a causa apresentada pelo individuo - se de origem psicológica ou resultante de uma disfunção orgânica. Entre as opções disponíveis temos:
Medicamentos Orais: Os inibidores da fosfodiesterase 5 (PDE5) são uma classe de medicamentos orais (ex.: viagra, cialis). Apresentam-se como terapêuticos de primeira linha e uma possibilidade para o tratamento da disfunção eréctil.
Aconselhamento Sexual / Terapia Sexual: Consultas com um psicólogo ou psiquiatra podem ajudar o seu parceiro a identificar, a compreender e a lidar com os problemas sexuais, bem como aprender a controlar as situações de stress durante o acto sexual, a aumentar os estímulos e a focar a atenção no prazer e na intimidade do casal.
Autoinjecção Peniana: Medicamento que ao ser injectado pelo doente na parte lateral do pénis, antes da actividade sexual, vai aumentar o fluxo sanguíneo no membro e permitir a sua erecção.
Terapia Intra-uretral: Cápsula de um medicamento que ao ser inserida na uretra aumenta o fluxo sanguíneo.
Prótese Peniana: A colocação da prótese peniana é sugerida ao doente quando nenhum dos outros tratamentos foi bem sucedido. É mais indicada para disfunção eréctil de fundo orgânico, como diabetes, quando medicamentos orais ou injectáveis não são eficazes. A prótese peniana é um dispositivo inserido no pénis através de cirurgia. Estas próteses são constituídas por dois cilindros sintéticos que são colocados dentro dos tubos naturais que do pénis e que são conhecidos como corpos cavernosos de tal forma a ocupar 70% do espaço nestes corpos. Resta portanto, às mesmas artérias, que antes precisavam encher de sangue todo o cilindro cavernoso, o trabalho de preencher tão somente 30% do mesmo, tornando a erecção facilitada.
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