Domingo, 4 de Abril de 2010
Como falar de sexo com o seu filho

«Deve conversar sobre sexualidade à medida que as questões forem surgindo, respeitando a natural curiosidade e evolução da criança. Se tal não acontecer, não deve deixar ultrapassar o início da puberdade (sensivelmente aos dez anos). Os pais devem sentar-se junto dos filhos e estabelecer uma conversa séria, mas o mais descontraída possível» aconselham Helena Alcobia, Alexandra Mendes e Helena Serôdio, professoras e autoras da obra «Educar para a Sexualidade».

Temas-chave

Aborde questões como «doenças sexualmente transmissíveis, uso correcto de métodos contraceptivos, principalmente o preservativo. Os pais não devem esquecer que a relação sexual é uma demonstração de afecto, havendo a necessidade de fomentar comportamentos que permitam a afirmação dos próprios direitos, sem violar os dos outros», sublinham as autoras.

Já para Lidia Weber, psicóloga, «a mensagem mais importante é que uma boa sexualidade está ligada ao afecto e não a algo aleatório ou a uma busca de prazer imediato, pois as consequências podem ser desastrosas e não vale a pena arriscar».

Simplificar o discurso

«A informação deve ser correcta e realista, tendo em conta a idade e as perguntas. A linguagem das respostas deve ser simples, directa e com termos científicos sempre que possível», referem as autoras.

«Devem cingir-se às questões, de forma a não dar mais informação do que a pedida, pois em demasia pode ser difícil de assimilar», afirmam ainda. Lidia Weber acrescenta que é importante «enfatizar a ideia de que um bebé é um grande milagre da natureza.»

Abuso sexual

Explique que ninguém tem o direito de lhe tocar ou de o obrigar a fazer algo de sexual sem a sua autorização, que pode confiar em si para lhe contar tudo e que as vítimas de abuso sexual não são culpadas do que aconteceu.

7 erros a não cometer*

-Fingir que o sexo não existe, ignorar o tema.

-Tratar o sexo como algo imoral ou sem importância.

-Mentir ou responder quando não sabe. Assuma que não sabe a resposta e diga que vai informar-se.

-Responder : «isso não é um assunto para a tua idade» ou «quando fores mais velho vais saber».

-Mistificar conceitos, sobrevalorizando uns (a virgindade) ou subvalorizando outros (o prazer sexual).

-Tentar forçar o adolescente a falar sobre a sua intimidade. Sugira-lhe ter a conversa com um profissional ou outro adulto de confiança.

*Fontes: Lidia Weber, psicóloga e investigadora, e Helena Alcobia, Alexandra Mendes e Helena Serôdio, autoras da obra «Educar para a Sexualidade» (Porto Editora)



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Como prevenir os abusos sexuais em crianças?

A responsabilidade do abuso é sempre do adulto, nunca da criança.

O abuso sexual é um acto através do qual um adulto obriga ou persuade uma criança a realizar uma actividade sexual não adequada à sua idade e que viola os princípios sociais. Pode apresentar diversas formas, das quais são exemplo: exibicionismo, carícias inapropriadas, violação, incesto, uso de crianças para material pornográfico, prostituição infantil, entre outros. O abuso percorre todas as classes sociais, sendo que na maioria dos casos os agressores são da família da vítima, seus amigos ou conhecidos. A responsabilidade do abuso é sempre do adulto, nunca da criança. Para persuadir a criança pode ser utilizada violência física, mas também outras estratégias, como a surpresa, a ameaça, o suborno, a chantagem.

As crianças não mentem

As crianças raramente mentem acerca destas situações. As mais novas não compreendem o que isso significa e as mais velhas estão, normalmente, muito assustadas e envergonhadas para revelarem a situação e, muito menos, para inventarem falsos abusos. Se o agressor é um familiar ou amigo da vítima a situação torna-se ainda mais complicada para a criança, gerando sentimentos de ambivalência e uma grande confusão.

Quais as consequências?

As consequências iniciais de uma situação de abuso são vergonha e perda de confiança em si próprio, no agressor e, normalmente, nas pessoas do mesmo sexo do agressor. Surgem muitas vezes sentimentos de culpabilidade e baixa auto-estima, o que conduz a comportamentos de isolamento, auto-marginalização, dificuldades de relacionamento. Na maioria dos casos acabam por surgir também dificuldades escolares, perturbações do sono e distúrbios alimentares, problemas comportamentais. A longo prazo pode instalar-se uma depressão grave e as disfunções sexuais na idade adulta são frequentes.

O que podem os pais fazer?

Aquilo que assusta e pode mesmo confundir as crianças são as orientações vagas, no sentido de não aceitarem nada de estranhos. O tema do abuso sexual deve ser abordado com a criança no sentido da sua segurança pessoal, da mesma forma como são falados temas como os perigos do trânsito ou outras questões de segurança e de defesa. A informação deve ser concreta e deve ser apresentada com sensibilidade, para que as fantasias da criança não se baseiem em questões pouco explícitas e para que não construa medos sem fundamento. Os pais devem procurar informar-se sobre o despertar da sexualidade na criança, devem saber ouvir os filhos e conversar sobre o funcionamento do corpo. Devem também transmitir aos seus filhos a importância da comunicação e do envolvimento afectivo e amoroso na vivência da sexualidade, para que haja um desenvolvimento psico-sexual harmonioso e uma aceitação equilibrada da sexualidade.

Ensinar a dizer NÃO

As crianças podem e devem ser ensinadas a utilizar os seus próprios recursos para se defenderem destas situa-ções. Devem sentir-se preparadas para dizer não se alguém quiser tocar-lhes ou invadir a sua intimidade. No entanto, é necessário ter cuidado para que a criança saiba distinguir o abuso de um contacto normal. O mais importante é fazê-las sentir que há sempre alguém a quem podem recorrer quando precisarem de ajuda, sem terem que dar grandes explica-ções ou sentirem-se culpabilizadas.

Manter a normalidade

A pessoa a quem a criança confia o seu "segredo" deve acreditar na criança e nunca desconfiar dela. Deve ouvi-la com calma e atentamente, não dramatizar e dar-lhe apoio emocional. É necessário transmitir-lhe confiança e fazê-la sentir e perceber que não tem qualquer culpa ou responsabilidade pelo sucedido. A coragem da criança em contar a sua experiência deve ser reforçada. Não se deve tratar a criança de forma diferente do habitual nem mostrar sobreprotecção.



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Sexualidade na Adolescência (dos 13 aos 19 anos)

Neste período dá-se um aumento do interesse sexual devido a vários factores, como as mudanças corporais, o aperceber-se das mesmas, o aumento dos níveis de hormonas sexuais, a crescente ênfase cultural em relação ao sexo e à diferença entres os papeis feminino e masculino.

Masturbação
Nos rapazes existe um grande aumento da frequência do comportamento de masturbação entre 13 e os 15 anos de idade, nas raparigas este aumento parece ser muito mais gradual. Ao longo da adolescência e idade adulta parecem existir algumas diferenças no comportamento sexual entre homens e mulheres, o comportamento masturbatório nos rapazes é mais frequente (ocorre um maior número de vezes) do que nas raparigas, por outro lado a frequência diminui nos rapazes quando estes mantêm relações sexuais enquanto nas raparigas tende a aumentar.

As atitudes em relação à masturbação têm mudado radicalmente neste passado século, tendo aumentado muito a informação sobre a mesma e tendo-se desmistificado muitas crenças. Embora exista um reconhecimento explicito da importância da masturbação (sendo até uma recomendação em terapia sexual), as pessoas continuam a manter sentimentos contraditórios sobre a mesma, como sentir culpabilidade, vergonha ou ainda colocar-se numa atitude defensiva.

Comportamento Homossexual
Uma ou um par de experiências homossexuais durante o período da adolescência, são frequentes para uma certa percentagem dos adolescentes, se incluirmos a excitação sexual com outros jovens do mesmo sexo a percentagem sobe muito.

A grande maioria das experiências homossexuais ocorrem entre os pares e raramente se devem a seduções por parte de pessoas adultas. Muitas vezes estas experiências acontecem de forma bastante ingénua e não premeditada. Os comportamentos hom ossexuais da adolescência não são indicadores de uma orientação homossexual do adulto.

Comportamento Heterossexual
Durante a fase intermédia e final da adolescência o número de jovens que tem comportamentos heterossexuais e relações sexuais é cada vez maior, assim como existe um aumento da frequência em que os mesmos ocorrem. O comportamento heterossexual aumenta até se tornar na principal fonte de interesse sexual.

Em termos de desenvolvimento individual, a progressão é muito regular começando pelo beijo, continuando pela estimulação dos seios e genitais e terminando com a relação sexual e contacto oral-genital.

Antes da primeira relação sexual os rapazes frequentemente sentem excitação e as raparigas receio, durante a relação as raparigas sentem com maior frequência sentimentos de culpa, pena ou desapontamento, enquanto os rapazes referem com maior frequência sentimentos positivos de alegria e sensação de maturidade, no entanto as raparigas valorizam muito menos a primeira relação sexual que os rapazes.

Com as mudanças culturais é cada vez menos comum manter a virgindade até ao casamento. Os novos comportamentos sexuais na juventude têm diminuído as iniciações masculinas com prostitutas e o recurso a elas. Os jovens têm aumentado muito o seu recurso à estimulação oral-genital assim como ampliado o seu leque técnicas que incluem uma variedade grande de posições durante a relação sexual. Infelizmente também têm sentido uma maior pressão no sentido de um desempenho sexual excepcional.

As atitudes sobre as relações sexuais antes do casamento variam muito com a idade, mas em geral pode dizer-se que existe uma tendência para a aceitação das relações sexuais antes do casamento desde que com afecto. Isto significa que, ao contrário do que se poderia pensar, não se fomentou o sexo impessoal ou casual, pelo contrário, o número de parceiros tende a manter-se baixo e permanece uma clara in tenção de fidelidade, embora a duração da relação seja incerta.



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Sexualidade na Pré-Adolescência (dos 8 aos 12 anos)

A pré-adolescência é um período de transição entre a infância e a puberdade e adolescência. O interesse e expressão da sexualidade permanecem despertos durante esta fase. Nesta altura dá-se um acordar da sexualidade, que na maioria dos casos não ocorre antes dos 10 anos que é, no entanto, um momento muito significativo.

Por volta dos 9 ou 10 anos a puberdade começa com as mudanças corporais, como a formação dos caroços mamários e o crescimento dos pelos púbicos. O aumento da auto-consciência corporal desenvolve-se até ao ponto em que a criança pode sentir-se desconfortável ao sentir que o progenitor do sexo oposto a está a ver nua.

Masturbação
Durante a pré-adolescência cada vez mais crianças ganham experiência com a masturbação. A forma como o fazem as raparigas é distinta por norma à forma como o fazem os rapazes. Tipicamente os rapazes fazem comentários com os pares, vêm os colegas faze-lo ou lêem coisas sobre o tema, nas raparigas é a descoberta acidental na própria o mais comum.

Comportamento Heterossexual
Em geral existe pouco comportamento heterossexual durante este período, principalmente devido à comum divisão social de rapazes e raparigas em diferentes grupos. No entanto, é durante este período que tomam conhecimento das relações sexuais propriamente ditas pela primeira vez. As reacções a esta nova informação variam entre o choque e o descrédito, sobretudo é muito comum que não consigam acreditar que os pais tenham relações sexuais.

Comportamento Homossexual
É importantíssimo ver a actividade homossexual neste período como uma parte normal do desenvolvimento sexual das crianças. Na pré-adolescência a organização social é essencialmente constituída por grupos de rapazes e raparigas separados, cuja conv ivência social acaba por ser quase sempre com elementos do mesmo sexo, aos 12 ou 13 anos é o momento em que existe uma maior segregação sexual entre os grupos e ao mesmo tempo existe um maior interesse pelo sexo oposto. Assim, a exploração sexual desta idade é com maior probabilidade de natureza homossexual do que heterossexual.

As actividades sexuais mais prováveis envolvem geralmente a masturbação, o exibicionismo e a exploração (fondling) dos genitais dos outros. Mas como mencionado anteriormente, o mais provável é que os rapazes façam a sua exploração sexual em grupo, enquanto que as raparigas a façam individualmente.

Namoro
Existe alguma antecipação durante a pré-adolescência dos comportamentos de namoro da adolescência. Jogos que incluam beijos são típicos nas festas ou namorados de faz de conta que geralmente não incluem outros comportamentos que não os beijos.

Em relação aos valores sexuais, os pré-adolescentes tendem a ser conservadores enquanto a tendência dos adolescentes é a de serem progressivamente mais liberais.



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Sexualidade na Infância (dos 3 aos 7 anos)

Nesta altura existe um aumento do interesse em geral pelas coisas que rodeiam a criança, o mesmo ocorrendo em relação ao interesse e actividade sexual.

Masturbação
As crianças ganham pouco a pouco experiência na masturbação, embora nem todas as crianças se masturbem durante este período. É também durante este período que aprendem que a masturbação é algo que se faz em privado.

Comportamento Heterossexual
A sexualidade torna-se mais social pelos 4 ou 5 anos, existindo algum jogo heterossexual, como por exemplo "brincar aos médicos". Aos 5 anos aproximadamente, as crianças já formaram um conceito de casamento, pelo menos nos seus aspectos não genitais, apercebem-se de que o sexo oposto é o apropriado para o casamento e comprometem-se a casar quando forem mais velhos, adoptando os papeis de casados no "brincar às casas".

Comportamento Homossexual
Durante o período da infância e pré-adolescência o jogo sexual com parceiros do mesmo sexo pode ser mais frequente que o estabelecido com membros do sexo oposto.

Conhecimento Sexual e Interesses
Aos 3 ou 4 anos as crianças começam a ter algumas noções sobre a existência das diferenças genitais entre homens e mulheres, mas as noções são pouco claras, é apenas aos 5, 6 ou 7 anos, que vão adquirindo uma ideia clara do que são as reais diferenças.

Por volta dos 3 anos existe um claro interesse em relação às distintas posturas utilizadas para urinar. Nesta idade, as crianças são também extremamente afectuosas, adoram abraçar e beijar os pais e chegam até a propor casamento ao progenitor do sexo oposto.

Aos 4 anos o interesse pelas casas de banho e a eliminação, mantém-se sendo comuns jogos em que se "mostram". No ent anto, aos 5 anos as crianças tornam-se mais pudicas, desenvolvendo princípios de modéstia e privacidade em redor aos 6 ou 7 anos. Nesta idade vão-se apercebendo igualmente, das restrições sociais existentes em relação à expressão sexual.

As brincadeiras sexuais são nesta idade motivadas principalmente pela curiosidade, constituindo uma parte do conjunto das aprendizagens da infância.



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Uma criança pode começar a mostrar interesse pelo sexo aos 2-3 anos

É no lar que o ser humano deveria ter sua primeira educação sexual. De acordo com a sexóloga Marta Suplicy,

Uma criança falante e curiosa pode começar a mostrar interesse pelo sexo aos 2-3 anos, mesmo sem o uso da palavra. A maioria o fará com 4-5 anos de idade (Suplicy, 1983, p. 36).

Nesta fase o que a criança quer saber é muito pouco, não é preciso explicar detalhes, mas também não minta, não brigue, não desconverse, explique o básico na linguagem que ela puder entender.

Muitos pais acreditam que as crianças não devem fazer perguntas sobre sexo por acreditar que não possuem idade suficiente para entender, considerando, portanto, um absurdo qualquer menção a este assunto. Muitos adultos se escondem, sentem vergonha e a causa pode estar numa infância mal orientada.

No texto de Freud “Esclarecimento sexual das crianças” em resposta a uma carta de Dr. M. Fürst, ele afirma que as crianças devem receber educação sexual assim que demonstrem algum interesse pela questão (KUPFER, p. 46, 1997).

A criança que tem idade para perguntar também tem idade para ouvir. Os pais nunca devem dar respostas imaginárias e irreais como, por exemplo: se a criança perguntar como nasceu o pai responder que foi a cegonha que trouxe, ao invés de falar a verdade na linguagem adequada para cada idade.

Quando a criança descobre que os pais estão mentindo ela se sente enganada como afirma Suplicy, “No momento que seu filho descobrir que você o engana você não será mais um pai ou mãe perguntável. Você perde a credibilidade, mas seu filho continua curioso e perguntará aos colegas” (1983, p. 36).

Não adianta falar sobre espermatozóides e óvulos com uma criança de 2 ou 3 anos, nesta idade muita explicação pode confundir e o tempo de concentração é muito pequeno, portanto os pais devem ser breves, seguros e sobretudo falar com naturalidade.

As primeiras perguntas feitas pelas crianças geralmente são: porque o pipi do papai maior que o meu? Porque ele tem esses pelinhos e eu não? Onde está o pipi da mamãe? Por onde saem os bebês? Isto acontece porque nas primeiras perguntas infantis a criança faz uma constatação do que observa, segundo Suplicy. A mesma autora ainda observa que conforme a criança vai crescendo as perguntas vão se sofisticando, e ao redor dos quatro-cinco anos ela já quer saber como o bebê sai da barriga da mãe. E, provavelmente a pergunta seguinte será como entrou”. (SUPLICY, 1983, p. 36)

Estas perguntas devem ser respondidas da forma mais natural possível. Se os pais a repreendem, a criança nunca mais lhes perguntará e continuará tão curiosa quanto antes, afinal está numa fase de descobertas. Sem a ajuda deles ela poderá interpretar o sexo de forma errada, acreditando, por exemplo, que seu pênis tem algum problema por ser menor que o do pai, que o pênis da mamãe ou da irmã foi cortado.

Muitos pais não sabem como responder a este interrogatório. Uma das perguntas mais difíceis dos pais responderem é “como o bebê entrou na barriga da mamãe?” O livro Mamãe botou um ovo!, de Babette Colle, apresenta uma alternativa de resposta: “A mamãe tem ovos dentro da barriga. O papai tem sementes nos saquinhos que ficam fora do seu corpo. O papai tem um tubo. As sementes que estão nos saquinhos saem por ali. O papai encaixa na mamãe e o tubo entra na barriga dela por um pequeno buraco. Então as sementes nadam lá dentro com a ajuda de seus rabinhos até o ovo. Quando os dois se juntam formam o bebê”.

Explicações como esta já podem ser dadas a crianças de 4 a 6 anos. Antes disso é difícil compreender e depois disso já é necessário uma linguagem mais próxima do real para evitar distorções, mesmo porque eles já ouvem comentários dos colegas e já estão mais ligados em algumas cenas de novelas ou filmes.

Surgindo o interesse, não antes disso para não precipitar sua maturidade, os pais poderão utilizar um livro de sexo para crianças como recurso, utilizando o nome correto dos órgãos genitais como pênis, vagina e não pinto, cocota, piriquita e outras expressões.

Da mesma forma e sempre, as respostas devem ser verdadeiras e claras. Alguns pais acreditam que a criança ficará assustada com palavras como pênis, vagina, espermatozóide. A partir de 4 anos já é possível falar sobre o parto natural ou cesárea, sobre a relação do papai e da mamãe, lembrando-se sempre: na linguagem adequada e nada de assombros.

Citaremos abaixo alguns exemplos de diálogo com crianças, extraídas do livro “Falando com seu filho sobre sexo: perguntas e respostas para crianças do nascimento até a puberdade”.



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O papel dos pais na educaçãpo sexual das crianças

Os caminhos que levam ao conhecimento do próprio corpo, de suas sensações, etc., nem sempre são os mais adequados para as crianças. Hoje em dia, as interferências neste processo de aprendizagem, fazem com que a criança esteja, cada vez mais cedo, exposta a manifestações severas, e em muitos casos imcompreensíveis, da sexualidade. O culto à beleza, ao físico e à sedução, nos meios de comunicação, não distinguem a idade do seu público.

Existe um abuso das manifestações sexuais, na qual as crianças estão indiscriminadamente expostas. Os conteúdos sexuais podem acelerar as manifestações das crianças no tema da sexualidade, considerando que elas aprendem o que vêem fazendo a seus pais, da televisão, outdoors, de baladas e roupas eróticas que estão na moda, etc. As más influências dão noções equivocadas e prejudiciais à criança.

De maneira geral, a única que pode evitar essas más influências é a família. São os adultos, os pais, que devem exercer o papel de filtro das informações. É necessário criar e manter um canal aberto de comuicação com os filhos, espaços de discussão e de intervenção sobre o que é correto e o que não é, isso relacionado a todos os assuntos, mas em especial à sexualidade.

É conveniente vigiar de muito perto o meio e as atividades da criança, para orientá-la quando for necessário. Na medida do possível, não se deve perder nenhuma oportunidade para iniciar uma conversa sobre suas dúvidas, interesses, etc. Melhor aprenderem em casa, de uma maneira natural e segura, do que aprender na rua, através de colegas ou pessoas maiores, com intenções deturpadas também. A sexualidade deve ser assunto nas escolas, de acordo com cada idade.



publicado por adm às 01:09
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