Muitas mulheres estão se tornando reféns de um mito perigoso: a crença de que conquistar um corpo perfeito é o único caminho para seduzir o sexo oposto e obter prazer. Cada vez mais mulheres recorrem aos consultórios de especialistas com problemas sexuais relacionados à incapacidade de viver em paz com sua aparência física.
Na cama, não param de se preocupar com a celulite no bumbum, os quilinhos a mais na cintura e na barriga, os seios que não estão tão firmes como aos 18 anos - ou, quem sabe, poderiam ser aumentados com silicone. A paranóia de encaixar em padrão de beleza faz com que enxerguem apenas imperfeições e, com isso, acabem inibidas e desistimuladas a um contato intimo com o parceiro.
Auto-sabotagem
Algumas mulheres ficam tão preocupadas com um probleminha aqui, outro ali, que não relaxam nem se soltam na cama e chegam até a evitar sexo. As vezes elas se perguntam: “Como posso ficar nua na frente dele com este corpo?” A saida parece ser deixar para outro dia.
Pensar dessa maneira é, no minimo, uma auto-sabotagem. É dificil manter uma relação prazerosa e atingir o orgasmo se você desvia sua atenção para cada defeito que julga ter. Se você acha que só será desejada quando pesar 48 quilos, não vai se satisfazer no sexo enquanto estiver com 58. É como se só se considerasse no direito de sentir prazer depois de se encaixar no modelo de perfeição que escolheu para si.
O que realmente importa
Sem duvida, a beleza fisica é um forte atrativo sexual. Mas a partir do momento em que o jogo erótico se inicia aquela terrivel celulite ou flacidez não terá o poder de fazer com que ele deixe de deseja-la. Quem se preocupa com detalhes desse tipo é exclusivamente a mulher. “A gente fica tão ligado nas sensações, naquele clima todo, que nem vê nada. Só sente.” diz um homen apaxonado por mulheres desencucadas.
Em vez de gastar energias nos preocupando com que o outro acha da nossa aparência na hora da relação sexual, deveriamos nos concentrar no clima de sedução. Por exemplo, procurando descobrir um jeito de tocá-lo e acariciá-lo que seja cada vez mais estimulante e prazeroso “A mulher não pode se esquecer das outras potencialidades que possui”.
Perdendo a sensibilidade
Se você não consegue desvincular o prazer do ideal de beleza que estipulou para si mesma e decidir partir mesmo para mudanças, é preciso refletir bem antes de esculpir o dos sonhos custe o que custar. Colocar silicone nos seios, se exercitar à exaustão para manter o bumbum e o abdome firmes e as pernas bem torneadas ou fazer diet com auxilio de medicamentos pode acarretar não só ganhos estéticos mas também perdas na parte sexual.
Segundo o cirurgião plastico Pulo Renato de Paula, a cirurgia de mama pode provocar o rompimento de vários nervos e, em consequência, comprometer ou eliminar a sensibilidade da área. Há casos em que a insensibilidade é temporária, durando de três a seis meses. Mas há outros em que se revela irreversivel.
Fazer regime à custa de inibidores de apetite também pode acarretar danos à vida sexual, um dos efeitos colaterais desses medicamentos é o bloqueio da libido. Cerca de 10% dos pacientes apresentam baixa de desejo durante o tratamento. Não se sabe ao certo o porquê, mas os estudiosos apontam duas possiveis causas: ao agir no sistema nervoso central, os inibidores interfeririam na resposta do corpo aos estimulos táteis; ao desequilibrar os niveis de hormônio do organismo, ocorreria uma alteração no apetite sexual. “Drogas como essas não combinam com sexo. Elas deixam a pessoa em um estado de agitação capaz de dificultar a concentração e o relaxamento, fundamentais para uma relação sexual satisfatória”.
O exagero de atividades fisicas também surte um resultado negativo. Exercicios frequentes fazem bem, sim, à nossa saúde, aparência e auto-estima. Trazem até um beneficio extra: liberam no organismo uma sensação de euforia e favorecem o contato sexual. No entanto, extrapolar na dose atrapalha. ”Sexo é energia. Gasta-la toda antes de ir para a cama provoca a perda do pique e até o bloqueio de orgasmo”.
Bom senso é o segredo
Pesar perdas e ganhos, e, acima de tudo, usar o bom senso, é o segredo para que a gente não se torne a vilã do proprio prazer. É preciso se pergunatr . “Estou buscando uma perfeição desnecessária?” “Qual o real impacto dessas mudanças na minha vida?” “Que preço estou disposta a pagar para atingir o corpo dos meus sonhos?” “Será que esse corpo vai resolver todos os meus problemas na cama?”
Essa ultima questão em geral tem uma unica resposta: a aparência fisica, por si só, não consegue proporcionar o prazer desejado. É claro que um bumbum empinado e durinho estimul os homens, assim como um corpo masculino musculoso tem o poder de atiçar nossa libido. Porém, olhar só não basta para que o sexo seja realmente prazeroso.
Para aumentar o prazer…
Se concentrar na infinidade de sensações deliciosas que o corpo nos oferece é bem mais interessante do que se martirizar com um julgamento rigoso com relação a aparência. Uma terapeuta sexual faz algumas sugestões:
* Experimentem fazer sexo sem que vocês fiquem completamente nus - pode ser extremamente excitante. escolham roupas que facilitem as caricias - um vestido por exemplo. “isso estimula a fantasia. Sua e do parceiro”.
* Cubra o abajur co um tecido fino e transparente de sua cor preferida. Essa meia-luz traz um clima aconchegante ao ambiente e deixa o casal bem mais à vontade.
* Propor um jogo erótico relaxa e favorece a intimidade entre vocês. Comecem a noite em uma banheira com bastante espuma. Façam massagem um no outro: primeiro nos ombros, depois nas costas, nos braços… até nos pés. Usem sempre um pouco de espuma nas mãos. Isso excita e deixa claro que as caricias feitas de um jeito especial são muito prazerosas. E não dependem de um corpo perfeito.
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